sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nocivo.


Quando mirou para dentro de si, estava apegado a algo que até então desconhecia. Embora duvidasse, possuía um grande otimismo e se agarrava a qualquer fiasco de esperança. Pensava que valia à pena acreditar em algo, ou não existiria razão para se estar vivo. Magia... Sua busca era infindável, ele queria a bendita magia. O descompasso do coração. Aquele sentimento infeliz que todos se agarram desesperadamente. Todos querem sentir esse infortúnio. Ele também queria, e por que não haveria de querer? Não é atrás desse mal que vivem os homens? E ele era como todos... E eu com a minha ingênua concepção de que ele não iria querer tocar no tão desejado pote d’ouro: ‘ Ninguém irá se machucar dessa vez, sem mais dramas ‘. Sem mais dramas, seria o mesmo que dizer: sem mais vida. Eu só queria saber: quem diabos o permitiu plantar esse sentimentozinho infeliz em seu coração?E não ouse dizer que fui eu, não me culpo por isso. Eu fiz o que tinha que ser feito, fiz tudo como estava escrito no manual: diga sempre a verdade. E eu disse... ‘Eu não o quero (pelo menos não mais). Eu já o vi uma vez, já o senti. Eu sei do que ele é capaz. Não deixe que a magia o engane, esqueça as melodias e as pulsações. Nada disso compensa o estrago que ele pode fazer. ’ Mas ele era teimoso o bastante para querer, e ele queria... Ah, como ele queria aquela coisa nociva denominada: amor.

7 comentários:

  1. Este sentimento não se denomina Amor, porém devaneio de sua vã imaginação. Ele não queria amor, somente aquilo que todo homem deseja, o pote de ouro. Drible as quimeras, dias felizes poderão vir novamente. Liberte-se do passado!

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  2. what? Não entendi do que se trata, pois obviamente do texto que não é. HAUEHUAHEUAHUEHA

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  3. Realmente não se trata do texto. Deixei de fazer resenhas críticas após semestres cansativos. Você escreve muito bem, não como eu, claro. Pois todos quando leem meus textos ficam com olhos marejados, e comentam incessantemente. Você tem talento, admito. Fico feliz em te ver escrevendo. Admito, de novo, fiquei com olhos marejados, também. Nossa ela escreve como eu, ou até... Não quero pensar nisso. Só quero te dizer uma coisa, sua sorte foi jogada ao vento, amores que se vão...
    Abraço, gostei de você!! Poste mais.
    Um Amigo. Posso?

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  4. Obrigada querido. Intenso e confuso seu comentário. Mas saiba que ninguém tem um talento parecido. Todos tem o seu, o único. Por mais que para alguns meros olhares eles se pareçam.
    Claro que pode, você tem blog? Queria acompanhar suas escritas :*

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  5. Verdade, desconheço-me por ter escrito essas linhas prolixas. Somos únicos, e partindo de tal pressupostos podemos enriquecer outrem com opiniões construtivas. Apesar de receber comentários no meu blog, não sentia-me completo. Já que a pessoa idealizada, esnobava-me. Eu o exclui. E passeando pelos blogs, encontrei o seu. Tão singelo e encantador e cheio de sentimentos. Meus comentários foram direcionados a estes, parecia que você sofria do mesmo mal, com o qual me lido. Abraço.

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  6. E sofro, deste mesmo mal que nos termina como uma morte lenta...

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