terça-feira, 4 de setembro de 2012

Louco desejo.


 ' Minhas mãos tocavam tua pele e eu podia ver teus olhos me refletirem. Teus lábios nos meus, com uma repetição de movimentos. Eu sentia o gosto do teu desejo. Minhas pernas trêmulas arrepiavam-se perto do teu calor. Meus braços eram pequenos demais perto da ternura que o envolvia. Meu coração pulsava fora de compasso. Eu via teu amor despido diante de meus olhos. A canção tocava no rádio e era pura magia. Eu vivi novamente, naquele dia.'

Eu e eu mesma.




' Eu sempre fui dura comigo mesma... Às vezes por achar que o que estava fazendo não era o correto e, às vezes por querer estar um passo à frente de onde estou. Mas isso não significa que eu não acredite no meu potencial e sim, que eu tenho que moldá-lo para que ele me traga benefícios no futuro.

Acredito que os sonhos nada mais são do que a realidade oculta dos nossos desejos contidos. Mas isso não significa que eles não possam se tornar reais. Para isso, tem que haver mais que simples vontade: tem que haver dedicação!

Sempre colhi minhas flores no jardim do amor, mas isso não significa que o tenha encontrado finalmente. Afinal de contas, a vida não é uma peça de teatro, onde o amor se dispõe para nos adotar. Mas isso não significa que eu deixei de crer que príncipes encantados possam ser reais.

Contudo, sou uma pessoa pela qual não me arrependo de existir. Acredito que ainda há humanidade nas pessoas, mesmo que permaneça secreta: um dia há de aflorar!

Sei que não sou perfeita, mas de que me adiantaria ser uma boneca? O melhor da vida se encontra na imperfeição: os sentimentos.

São os meus defeitos que sustentam meu corpo, pois, toda vez que eu cair, ao me reerguer terei a chance de melhorar quem sou e assim quem sabe, atingir o máximo até onde a minha capacidade pode chegar.

Tenho em mim a fé de que preciso para seguir adiante continuamente, mesmo que às vezes pareça que nada mais faz sentido. Sempre há algo que me ergue, algo pelo qual vale à pena estar vivo: o amor. '

O que habita em mim.




Hoje quando acordei sorri, pois lembrei-me da primeira vez em que o vi.
Tu andavas e radiava como o sol.
Havia algo em teus olhos que me acalmava.
Algo que me lembrava no passado um lugar quente e seguro, onde eu me escondia dos trovões.
Meu jardim secreto, meu porto seguro.
Eu olhava para ti e sentia algo diferente dentro de mim:
Paz interior.
Era um sentimento que surgira do recôndito de minh'alma.
Sentimento tal que, só houvera sentido outrora.
Desde então quis sempre estar ao teu lado, pois tu tens o dom de despertar o melhor em mim:
O amor.
É tão difícil me expressar em poucas linhas, pois o que sinto por ti ocuparia o maior dos livros.
 É tão silencioso quando penso em ti.
É tão calmo e suave quando meu coração por ti bate.
Gosto dos carinhos desajeitados, do embrulho no estômago, da respiração ofegante...
Gosto de saber que há em mim um sentimento nobre, algo que me faria ultrapassar as barreiras inimagináveis e intransponíveis.
Gosto de ter em quem pensar, de ter uma canção que de ti me faz lembrar.
Quero que esse momento se eternize e que para sempre eu possa te amar.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Who's bad?






É, cansei. Um drink, por favor!


 Eu sei que esse é o pior começo para um texto, mas esse não é mais um dos meus textos literários comuns. Esse trata da vida real, e quando falamos sobre ela, tendemos a escolher os piores títulos possíveis. Pois ela não é fantasiosa, onde os finais são felizes e os amores são belos e se dispõem para nos amar, como deve ser. Ela é dura e decepcionante! Ela nos faz pensar em quão tolos somos, por acreditar em coisas poucas.

Enfim, quando digo isso, é porque o esgotamento tomou conta do meu estado de espírito. Ele se encontra em plena derrota amorosa, farto de mentiras, tramas e desilusões (olhando por esse ângulo parece até que se trata de alguma novela, porém, não é!).
Quando conheci o amor, esperei dele o inesperado, o que não se encontra em todo lugar, com toda pessoa. Esperei que ele fosse algo mágico, surreal, que me tirasse do chão, e não que fosse igual a nada existente. E de fato, ele faz isso. Mas é apenas uma de suas peças. Ele te seduz para te prender, só que não é real. Ele apenas quer criar pensamentos em sua cabeça, imaginações. Porém, a culpa de ter me deixado enganar, é minha. Eu fantasiei demais, fantasiei e projetei todas as minhas esperanças e emoções em um único ser. Ser esse, que não ama ninguém, apenas a si mesmo. Ser falho, como outro qualquer, um carente de afeto e sensações. Eu esperei que ele se diferenciasse dos outros seres. Que me fizesse única em sua vida, como eu o fiz. Apenas pelo fato dele possuir algo que é especial, algo que eu dei a ele: o ‘meu’ amor. Eu depositei todos os meus sonhos e fraquezas. Esse foi meu grande erro, e por ele, me arrependo amargamente...

Agora, eu vos digo como realmente é o amor:

É egoísta e mentiroso. É um menino mau! É uma criança com seu brinquedo preferido. Que quer tudo o que vê, mas não dá nada em troca. Não se entrega, não se doa. Ele é o diabo com seu cajado. Ele é cruel. É o que há de pior no mundo. Ele extrai toda a sua essência e te transforma em algo que você não conhece mais. Ele é feio, por dentro e por fora.

Como é amar ele:

É ler romances, ouvir músicas melódicas, pensar nele o tempo inteiro e chorar ao acordar e não o ver ao seu lado. É sentir sua falta todos os segundos do dia e imaginar como seria a vida se o tivesse por perto. É saber que ele não faz o mesmo, aliás, que isso não faz nem o seu tipo. E mesmo assim, continuar amando-o loucamente, cada defeito, cada partícula de seu corpo.
É permitir que ele te tome pelo pulso e te prenda, dizendo que você pertence a ele e ninguém mais, porém ele não é só seu! Ele é de todas, ele quer todas. Até as mais feias e desajeitadas. Mas ele não quer que você seja igual a ele, e nem que o deixe. Quer manter você ali, ligado sentimentalmente a ele, apenas para ter certeza de que é amado.

O modo como ele te ama:

Ele não te liga, não te dá atenção e não se importa contigo. Mas quando ele sente que você está indo embora, ou o deixando ir, ele volta como um cachorrinho implorando por atenção e carinho, só para fingir que se importa contigo e que te ama. Porém, ele não se importa, ele não te ama! Ele é um cafajeste. Ele apenas não aceita perder, ele quer todas aos seus pés, implorando por um resquício de carinho que seja.
 Se ele te deixar, tudo bem para ele, mas na vida dele jamais pode acontecer o inverso.
 E enquanto ele mente, te engana e te trai. Você ri como boba e diz: Te amo!
Pois é, meus caros! Esse é o amor que você irá encontrar na vida real. O correspondido, o não correspondido e o platônico. Todos são iguais, todos são ilusórios. Apenas uma criação fictícia da sua mente carente por algo verdadeiro, fiel e recíproco. No entanto, o amor recíproco, só existe em contos de fadas, e estes, só em livros e filmes. No entanto, se após ler isso você ainda quiser conhecê-lo, lembre-se de que nada vai ser como esperado. Porque palavras nem sempre são verdadeiras, e as batidas aceleradas do coração, nem sempre são por amor.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Olhos nos olhos.


Quando pus meus olhos em você

Ceguei-me para o resto do mundo

Eu posso estar louco,

Guardei-te por tão pouco

Mas não vou me conformar, meu bem

Eu vou te ensinar como se ama o amor


Porque tristes seriam os sonhos,

Se teu rosto em minha memória

Não trouxesse recordações daquele sorriso

Guardado em fotografia,

E só de vê-lo novamente

Eu cantei alegremente


R. = Então vem, toca teus lábios nos meus

E me deixa sentir teu calor

Só eu posso te mostrar

Que quando nossos corpos se entrelaçam

É tão bom ser dois em um.


Essa coisa de brincar com o destino

Vai nos deixar loucos, meu bem

Teu lugar é ao lado meu

Então vem para a cama,

Eu quero sonhar outra vez

E dessa vez meus olhos

Não vão te perder de vista

Então aquieta teu coração

E deixa para trás teus medos

Porque eu vou cuidar de você


R. = Então vem, e encosta tua mão na minha

Que faz frio lá fora

E só eu posso te mostrar

Que quando meus olhos olham para os teus

No ritmo da batida,

Nossos corpos queimam.


Volta logo,

Antes mesmo de ir embora

Porque os teus pés andam fincados no chão

E os teus braços me protegem da solidão

Só eu te fiz sentir daquela forma

Então olha nos meus olhos

E diz que não sente o que sinto agora.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

No Found.

Menina aquieta teu coração, uma hora ele virá, quando for para ser teu. Não se culpe pelos que se foram, nada disso foi culpa tua. Culpe aquele cujo chamam de destino, se assim preferir... Ambas sabemos que essa teoria é pura tolice. É apenas uma das coisas que nos colocam na cabeça e lá ficam impregnadas. Um pretexto qualquer para culpar o destino em seu lugar, diminuindo assim o peso nos seus ombros. Ah! É tão fácil alimentar essa idéia de que ‘’tudo ocorre porque está predestinado’’ e não porque nossas escolhas afetam nossas vidas. Mas no fundo sabemos que é ‘’pura besteira’’. A realidade é que você se culpa por aqueles benditos números que não conseguiu terminar de discar no telefone para completar aquela chamada. Por aquela quantidade excedente de cigarros e bebidas que você usou para anestesiar a sua dor, trancafiando seus ressentimentos em um cofre blindado e deixando a paranóia controlar seus impulsos. Por todas aquelas vezes em que você se calou, mas que deveria ter dito e das que você disse, quando deveria ter permanecido em silêncio... Mas a culpada mesmo é essa sua inconstância assustadora, que devora os corações alheios e que quando se sacia, parte... E quando se cansa, volta. Dessa sua terrível mania de não conter-se, entregando suas promessas e desejos mais sórdidos em mãos que não estão equipadas para receber tal responsabilidade. Dessa mania de tentar selar a tua alma nas outras almas de todas as formas. Dessa tua esperança depositada a cada beijo vespeiro. Essas incertezas... Isso vai acabar te destruindo por dentro, garota! Recolha esses cacos espalhados e guarde-os dentro de si. Vista sua capa de proteção, e não a tire enquanto sentir-se insegura. Vista teu melhor sorriso e encha seu coração aos pouquinhos. Mas aquiete-o, pois isso não é coisa que se pode controlar, é apenas algo que a torna parte de quem é.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eternidade mórbida.



É tão triste pensar que um dia você não estará mais aqui para cuidar de mim, ser feliz ao meu lado e me ajudar a ser exatamente quem eu sou só que de uma forma que só você me vê: extraordinária, sem disfarces... Ou que eu não estarei mais aqui, para estar ao seu lado até o seu último suspiro, e espero que esse seja nos meus braços, depois de uma longa vida de amor, carinho e cumplicidade, pois é tudo o que posso oferecer a você: uma eternidade de amor... Mas que coisa é essa que chamam de eternidade que não se pode ser eterno enquanto se está vivo? A morte!